Não é um blog sobre cachorros e bikinis

Tag: Números

Nem Vi Que Chegou no 250

Hoje entrei na área de administrador deste humilde blog e reparei que o número de posts estava em 252. Por alguns segundos o cérebro deu uma bugada. “Como assim passou do 250 e eu não vi?”, foi o que passou pela minha mente naquele instante. Parei pra pensar um pouco e lembrei que o post de número 250 saiu na quarta da semana passada, já que não saiu nada na sexta por causa de uma noite em claro e uma sessão de Pathfinder. Voltei lá na lista de posts e vi que o post de número 250 foi esse aqui:ababa

Acabo de reparar que esse texto foi publicado no Dia do Índio. Obviamente isso não tem nada a ver com as outras coisas que eu vou escrever, mas fique sabendo que, até a hora de publicação deste texto, eu estarei extremamente tentado a dar o maior Alt+Tab da história deste blog para falar de índio. Só não faço isso porque essa marca histórica precisa ser devidamente registrada e comentada.

Originalmente o post de número 250 seria, mais uma vez, sobre o tema que traz mais pessoas da busca do Google para este pequeno site: Maísa de biquini.

CfxZxVQW4AAkKJU

Esse tema já tá maturando na minha cabeça faz um tempo e, se as coisas saírem como eu tô pensando, vai render o texto mais divertido da história deste site. Mas, como vocês já devem ter notado, eu resolvi falar de outra coisa e Maísa vai ficar pra depois. Mal aí, Maísa.

o-MAISA-facebook-1024x512-1024x512

Fico pensando como seria se eu tivesse lembrado da quantidade de posts na semana passada. Provavelmente faria uma publicação comemorativa nos moldes dos especiais de 100 e 200 publicações… Se bem que o número 200 foi um conto e o especial foi o 199… Enfim, detalhes. Pensando direito, com exceção do número 200 e do número 75 que foi o primeiro de uma série anual, todos os números mais significativos foram ocupados por posts que falam de como esses números são significativos. Não teve nada que fizesse deles uma publicação verdadeiramente marcante. Pelo menos até agora. Pois no último Dia do Índio, eu publiquei o meu post preferido de 2017, pelo menos até a presente data. Uma publicação carregada de sinceridade, de verdade e, principalmente, da paixão que eu tenho enquanto pessoa fã das coisas. Além disso, ele é o lembrete de um dos momentos mais legais, se não o mais legal, da minha vida de fã. Toda vez que eu der uma lida nele vou lembrar disso e saber que ele é o número 250 só deixa ele com um gosto ainda mais especial.

O final desse post vai ser com aquela velha conversa de sempre. 250 é um número lindo, mas não quer dizer tanta coisa assim. Quando (e se) chegarmos aos 500, 1000 ou 10.000 posts, essa marca não será nada… Mas isso é no futuro, agora esse 250 é tão bom quanto qualquer número que vai ter depois dele.

O Número 200 Sai Segunda

    Isso mesmo, querida criança leitora. A presente publicação é o post de número duzentos deste humilde blog conhecido universalmente como Cachorros de Bikini. Faz exatamente 294 dias que o post de número 100 saiu e se não fossem os dois hiatos (um deles inevitável) essa marca teria sido atingida bem antes, mas mesmo assim temos muito o que comemorar… Na verdade nem tanto assim, mas como o Cachorros de Bikini não é lá grandes coisas qualquer motivo é válido pra comemoração. O post de hoje é especial

    Modéstia à parte, esses últimos noventa e nove textos já estão com resultados bem melhores do que os cem primeiros. Começa que a média de palavras por texto subiu de 412 pra 550. É como se eu pegasse todos os primeiros cem textos e acrescentasse um tweet em cada um. Os principais responsáveis por isso são os Contos de Segunda que saíram de uma média de 438 palavras para a nada impressionante média de 773 palavras por texto. Inclusive vale ressaltar que dos trinta e um contos publicados, dois deles divididos em duas partes, em três ocasiões alcançamos marcas superiores a 1500 palavras. O que isso quer dizer? Quer dizer que o Cachorros logo logo será um depósito de textão tão grande quanto o Facebook. Essa daí nem Zuckerberg viu chegando.

766_n

    Também vale lembrar que isso não seria possível sem a ajuda dos 15 protagonistas da nossa série de contos que nasceram nos últimos tempos e da nossa querida Luciana, que já tinha aparecido, mas que foi elevada ao patamar de protagonista em algumas publicações. Esse número tá meio inflado por causa de uma banda de rock e cinco seres míticos que só aparecem juntos, mas o que vale é a matemática.

    Mais uma vez eu me pego feliz com os resultados, mas ao mesmo tempo com os pés plantados no chão, a bunda na cadeira e as mãos no teclado do computador. Chegar a duzentas postagens não deixa de ser uma marca histórica, mas ao mesmo tempo não deixa de ser uma marca pequena. Se eu tivesse lançado um texto por dia eu não teria nem um ano de publicação. Se eu lançasse um por semana eu teria menos de quatro anos de publicação. Não, duzentos não é muito. Duzentos é pouco e a cada nova marca atingida será ainda menos, mas nem por isso eu vou deixar de comemorar. Afinal a felicidade reside nas pequenas coisas.

18 a 25 Anos

“Estamos ficando velhos, Magneto”. Essa frase eu mandei pro meu irmão poucos minutos depois da meia-noite do dia 14 de Maio de 2016, também conhecido como último sábado, dia em que chegamos à marca histórica de vinte e seis anos de idade. “Eita, Filipe, grandes merdas completar vinte e seis, nem dá pra dizer que é marca histórica”, pode até ser, mas eu só vou completar vinte e seis uma vez na minha vida inteira, o que qualifica essa como uma marca histórica. Com a cabeça nesse número me dei conta que eu ia mudar de faixa etária.

“Jovens de 18 a 25 anos”. Normalmente é a faixa considerada pela pesquisa. Diante desse cenário atentei para o fato que as pesquisas não me consideram mais jovem. Partindo do pressuposto de que a divisão de faixa etária feita pelas pesquisas tem lógica e coerência, posso dizer que não sou mais considerado jovem. Se não sou mais considerado jovem, então de fato me tornei um adulto… Pausa ligeira pra assimilar minha repentina saída da juventude e avaliar minha nova condição de ex-jovem de pesquisa.

giphy-25

giphy

Alladin-and-Monkey-Thinking
Obrigado pela paciência, vou continuar.

Logo no primeiro mês do Cachorros de Bikini eu falei sobre os mandamentos de um adulto feliz. Escrevi esse texto já com meus vinte e cinco e com essa idade já tinha acostumado com a ideia de ter virado um adulto, mas até então nunca tinha chegado alguém e carimbado “ADULTO” na minha testa. Paro, penso e vejo que no final isso não mudou foi nada.

A partir de um certo ponto da minha vida eu parei de me incomodar com esse lance de idade. O mundo tenta enfiar na sua cabeça que envelhecer é um negócio instantâneo. Ouvir coisas como “tá se sentindo mais velho?” é muito comum quando se faz aniversário, normalmente minha resposta é “não”. Criou-se a ideia de que quando o relógio marca 00:00 no dia do seu aniversário você automaticamente envelhece um ano. Quando eu acordei no sábado só tinha envelhecido um dia, assim como em todos os dias anteriores. Nessa de envelhecer um dia de cada vez passaram os meses, os anos. Do primeiro dia dos dezoito até o último dos vinte e cinco foram 2921 dias. Dias que me envelheceram um pouco de cada vez, que suavemente me transformaram no adulto que sou hoje.

A idade pesa? Pesa. Olhar pra trás e ver quanto tempo passou sempre é um momento meio amargo. Saber que uma criança que nasceu no dia em que eu fiz dezoito já sabe ler, escrever e precisa das duas mãos pra contar a própria idade, assusta. Assusta saber que as amizades já duraram tanto e da idade que as boas lembranças têm. Mas só os números assustam, só me assusto quando conto, só me assusta quando eu olho pra trás e vejo o quanto caminhei. Então eu esqueço dos números, lembro olhando pra frente e se precisar olhar pra trás eu olho o retrovisor. Ficar mais velho é inevitável, mas se repararmos bem, o tanto de mudança que chega com a idade depende só de nós mesmos… Exceto a dor que dá nas costas por sentar em assento sem encosto.

Esse Aqui É O Número 100!

Cem. One Hundred. Hundert. Hyaku. Miaya. Bǎi. Cent. Sto. Baeg. Cien. Ekató. 100. Esse é o número do post de hoje. Essas linhas que você está lendo, estão compondo a centésima publicação deste humilde blog. Essa marca que não vale de nada impressionante merece um texto comemorativo. Depois de muito matutar… Nem tanto assim… Na verdade eu matutei bem pouco, mas acabei resolvendo juntar alguns números aleatórios para celebrar essa graça alcançada.

O Cachorros de Bikini está ativo há 253 dias. Ao longo desse tempo foram publicados 100 textos, totalizando 41.247 palavras. Sim, você não se enganou. Quem leu todos os textos publicados passou a vista em QUARENTA E UMA MIL DUZENTAS E QUARENTA E SETE PALAVRAS. Uma média de 412 palavras por publicação. Se considerarmos que cada texto demorar mais ou menos uma hora pra ficar pronto, chegamos a pouco mais de 100 horas de trabalho. Se o Cachorros de Bikini fosse um trabalho com carga de 44 horas semanais, eu precisaria trabalhar mais ou menos duas semanas e dois dias. Se eu gastasse esse tempo assistindo séries de TV com episódios de 42 minutos, eu teria assistido quase 143 episódios. É como se eu tivesse assistido Grey’s Anatomy  ou CSI e parado perto do final da sétima temporada, também teria conseguido terminar com folga Friends, How I Met Your Mother.

Dessas milhares de palavras, 14.907 foram escritas em Contos de Segunda. A série especial de início de semana chegou ao seu número 33 na última segunda-feira. Nesses trinta e três contos, nós tivemos 21 protagonistas diferentes e nem preciso dizer que as figurinhas que mais se repetiram foram Cristina e Jorge, o quase-casal mais amado do Cachorros de Bikini. Também é dessa série o maior texto publicado até então, com 1242 palavras o Contos de Segunda #27 – Parte 02  é o recordista. Não por acaso ele foi a primeira vez que Cristina e Jorge dividiram o protagonismo do início de semana.

Uma centena. Paro e penso “Caramba!” e “UAU!”, e logo depois eu penso “Blz, e agora?”. Obviamente eu não esperava atingir esse número e por consequência atingi-lo nunca foi de fato um objetivo. Mas cá estou eu, com uma centena de textos e vontade de fazer mais algumas centenas deles. Já já o blog vai fazer um ano, mais uns cinquenta textos e eu chego lá. Daqui a pouco o número das publicações chega em 200 e eu nem vou sentir. Números são números, mas quando eu olho os números do Cachorros de Bikini o que eu vejo tem muito mais relação com valor do que com quantidade. Se milhares de palavras foram publicadas, isso quer dizer que outras milhares foram apagadas ou sequer chegaram a ser escritas. Se todo esse tempo foi gasto para escrever todas essas publicações, muito mais foi gasto pensando no que escrever e principalmente no que não escrever. Tem gosto de conquista? Tem. Tem gosto de vitória? De leve. Mas acima de tudo tem gosto de surpresa, de alcançar o inesperado. Que venham mais cem, mais mil ou mais dois mil. Um por um. Uma letra, uma linha, um texto de cada vez.

Contos de Segunda #15

Amadeu acordou achando o mundo um grande pedaço de cocô orbitando o Sol. Segunda-feira, a mesma porcaria de sempre. Mais um dia estressante no trabalho estava pela frente, cheio de clientes pentelhos, subalternos com inteligência de ameba e superiores que tem parentesco próximo com as portas. Nada na geladeira estava dentro da validade, com exceção da margarina, do óleo de soja e da cola super bonder.

No jornal não tinha uma noticia animadora. Crise, derrota do time do coração, audiência da novela em baixa e outro prédio histórico entregue às baratas. Só faltava ver o resultado da Sena pra desgraça estar completa. Estava lá 03 16 24 43 48 57… 03…16… 24… 43 … 48… 57… Um acertador. Só um. Em quinze segundos Amadeu ficou milionário.

Amadeu levantou da cadeira achando que o mundo era um grande pedaço de chocolate orbitando o Sol, essa estrela maravilhosa e sorridente que acariciava a todos com seu calor gentil. A segunda-feira estava especialmente maravilhosa e um dia sensacional no trabalho estava pela frente. Como sempre os clientes, criaturas tão simpáticas e gentis ocupariam o telefone durante todo o dia, mas Amadeu sabia que podia contar com seus colegas. Seus subordinados eram tão capazes e talentosos que davam orgulho. Sem contar os seus superiores que eram tão habilidosos na gestão das pessoas quanto na gestão dos negócios. Infelizmente a comida da geladeira continuava vencida. De fato algumas coisas não podem melhorar com uma simples mudança de ponto de vista.

Segunda-feira Treze

Treze. Um número bastantes controverso que tem uma série de partidários, desafetos e eleitores, podendo representar tanto a sorte quanto o azar. Numero esse que combinado com um dia da semana e um mês do ano faz um dos combos mais famosos no universo da superstição: a Sexta-feira 13 de Agosto.

Em 2015 o mês de Agosto passou e não teve sexta 13, mas por um acaso eu acabei vendo o 13 combinado com um outro dia da semana nesse mês 08 de 2015. Nessa ultima segunda-feira, 31 de Agosto do ano da graça de 2015, foi publicado o décimo terceiro texto da série Contos de Segunda. Uma segunda-feira (o oposto de uma sexta), dia 31 (que não passa de um 13 invertido). Em meio a essa quantidade inexplicável e sem nenhum significado de coincidências eu publiquei um texto que acaba servindo de marco. Não tem nada a ver com o numero 13 em si, mas sim com o fato desse texto marcar a décima terceira semana de Cachorros de Bikini no ar.

Lembro de um dia ter contado nove textos dentro de uma pasta, hoje eu conto treze semanas de trabalho. Mantendo sempre a rotina de publicar três textos por semana, o que não é lá grande coisa, sem nunca atrasar, o que também não é grande coisa. Independente da quantidade de acessos e leitores, as primeiras semanas de vida desse blog foram um teste. Me desafiei e consegui, produzi mais do que eu esperava e publiquei tanto quanto eu queria.

Segunda 13. A décima terceira. Espero ainda publicar muitos outros treze. Espero continuar contando todas as semanas sem falhar nas publicações. Para finalizar com os números, cabe lembrar de que este é a publicação de número quarenta do Cachorros de Bikini e eu sinceramente espero ainda ter bem mais que treze ideias pulando da cabeça direto pro papel

Nove

Nove.

Sempre achei um número bonito. Sempre olhei pra ele como uma forma crescida do 3, numero que eu particularmente gosto bastante.

O nove é o número do quase. Mas é o melhor tipo de quase: o quase perfeito. Nove é quase dez. Todos os campeões perseguem a nota perfeita, mas a esmagadora maioria acaba levantando o troféu ou garantindo a medalha por que chegou perto, não ganhou um dez, mas o nove foi mais do que o suficiente. Mas qual o motivo pra essa introdução aparentemente sem sentido?

Outro dia parei e contei os textos escritos para este projeto. Ao fim da ligeira contagem, mais ligeira do que eu gostaria, diga-se de passagem, soube que eles eram nove. Gostei tanto do número que me senti na obrigação de escolher com cuidado o tema do meu décimo texto… Infelizmente minha cabeça não trabalha de uma forma muito ordenada. Não consegui pensar em outra coisa que não fosse falar sobre o fato de ter escrito nove textos até então.

Quando eu comecei era só uma ideia, uma tentativa, um “se colar, colou”. Mas aqui estou eu, nove textos depois, querendo escrever cada vez mais. Quando comecei a escrever este texto achava que nove era muita coisa, mas alguns parágrafos depois já acho que é só o começo.

Ainda tem muita trivialidade pra ser dita, muitas teorias sem fundamento pra discutir e tudo que eu fiz foi escrever nove textos, dá pro Lula contar nos dedos sem recorrer ao auxilio dos pés. Talvez eu ainda precise de mais nove, mais dezenove ou mais noventa e nove até que eu esgote todas as inutilidades que tenho na cabeça. Espero que quando acabarem eu consiga arrumar mais algumas, não muitas, o suficiente pra escrever mais uns nove ou noventa e nove textos.

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén