Não é um blog sobre cachorros e bikinis

Categoria: Crônicas e Similares Page 2 of 21

Previsões para 2019 (Segundo Blade Runner)

No longínquo ano de 2017 eu publiquei um post com previsões para o ano que estava só começando. Todas essas previsões foram baseadas em um filme dos anos oitenta chamado O Sobrevivente. Como filmes antigos costumam acertar bastante quando resolvem adivinhar o que vai rolar no futuro, eu resolvi assistir a outro filme em busca de previsões para o ano que mal começou. Foi aí que eu me lembrei de um filme que mal começa e já mete na sua cara um…


Obviamente eu estou falando de…


Blade Runner não é só um clássico do cinema, como também tem um monte de previsões sobre o modo de vida na Terra em 2019. Assim como O Sobrevivente faz com 2017, Blade Runner já começa acertando por mostrar que em 2019 todo mundo estaria vivendo em um mundo  bastante desgraçado. Pra mim isso foi suficiente pra dar credibilidade pra todas as outras coisas diferentes que vão chegar na nossa vida esse ano e provavelmente a maior delas é a existências dos replicantes. Em resumo os replicantes são formas de vida artificiais que replicam seres vivos naturais. Isso quer dizer que não existem só replicantes humanos, animais também são replicados. Isso quer dizer que você não vai precisar cometer um crime ambiental pra ter um animal exótico em casa.


Infelizmente não é sempre que os replicantes gostam dessa vida replicada. Alguns deles ficam até um pouco… Digamos… Mau humorados.


A publicidade também vai ser feita através de veículos nunca antes vistos. Reaproveitando a ideia dos antigos carros de som, a nova arma dos profissionais da propaganda vai ser o dirigível de som.


Se um carro de som consegue um alcance enorme, imagine um dirigível com uma tela de LED gigante e auto falantes ainda mais potentes. Mal posso esperar pra ver o impacto disso nas eleições de 2020. Mas não vai ser só peça publicitária que vai passar voando por aí. Em 2019 vamos começar a ver os primeiros carros voadores.

Digo que vamos começar porque o próprio filme mostra um tráfego aéreo bem tranquilo. Aparentemente a novidade vai chegar primeiro pras entidades públicas que cuidam da segurança já que os únicos carros voadores vistos no filme são da polícia de Los Angeles. Infelizmente essa mudança não virá sem um custo. Todos os aparelhos de ar condicionado serão removidos dos prédios públicos, todo mundo vai precisar voltar a usar ventilador.

Assim como em 2017, o comando de voz continua com tudo em 2019. Só que agora ele não está limitado apenas aos limites domésticos. Em 2019 os elevadores não só vão falar, mas também vão receber comandos de voz do usuário.


Os computadores também poderão ser totalmente operados totalmente por comando de voz. Infelizmente os modelos compatíveis não tem um visual muito arrojado, mas é um preço pequeno a se pagar pelo conforto de mexer no Photoshop sem mover um dedo sequer.


Falando em computadores, aparentemente as funções de chamada de vídeo não vão existir mais nos telefones celulares, mas pra isso já existe solução. Os, já praticamente extintos, orelhões darão lugar aos videofones públicos. Uma forma muito mais segura, ainda que pouquíssimo privada, de conversar com outra pessoa através de uma chamada de vídeo.

Por causa da crise de armazenamento, armazenar fotos digitalmente vai se tornar impossível para as pessoas comuns. Justamente por isso a impressão de fotos físicas e o uso de câmeras instantâneas, como a Polaroid, vão voltar com tudo, para o deleite daqueles que sentem falta do álbum de família ou de poder rasgar a foto da pessoa querida que acabou de se  tornar muito menos querida.


Eu poderia continuar listando infinitamente as coisas maravilhosas que vão mudar nossas vidas em 2019, mas prefiro fechar essa lista com a melhor coisa que 2019 vai ter: guarda-chuva com neon.


Eu poderia dizer que quem viver verá a confirmação de tudo que foi previsto aqui. Eu poderia dizer para esperarmos ansiosos por cada novidade, mas eu tenho certeza isso não vai acontecer e todos nós sabemos o porquê…

Retrospectiva 2018

2018 já respira por aparelhos e deve ir pra vala na próxima segunda. Justamente por isso eu resolvi bater a poeira do teclado e fingir que eu não tô devendo a retrospectiva de 2017 fazer uma breve recapitulação do ano que tá tão no fim que os próximos dias já tão dentro da margem de erro.

Esse ano foi um ano muito doido. O nível da loucura dos anos anteriores não só está sendo mantido como novos patamares são alcançados todos os dias. 2018 foi o ano das fake news, das internet sem freio, das brigas por causa de política tomando conta de todos os redutos da internet.

Peguei essa lá no Angulo de Vista

Qualquer notícia, publicação, compartilhamento e hashtag gerava todo tipo de comentário maluco e briga sem sentido. Isso nos leva pra um dos fatos mais marcantes de 2018: a prisão do ex-presidente Lula. Tudo isso rolou depois de alguns meses de novela, de um monte de manchete de jornal e do nosso compadre dos nove dedos ter se transformado num novo paradoxo quântico.

E a prisão de Lula gerou o quê? Briga. Coisa que se repetiu em vários momentos de 2018 por motivos variados, a maioria deles estava dentro do tópico de política. Isso me leva a um segundo evento que marcou 2018: a Copa do Mundo da FIFA.

Pela imagem dali de cima já deu pra ver que a nossa seleção terminou o torneio sem nem relar os dedos na taça, que foi pra casa junto com os franceses. Além disso os nossos amigos croatas que, apesar de perderem na final, conseguiram um resultado inédito e comemoraram como se fosse o título de campeão do mundo. Basta ver essa imagem  da presidente da Croácia feliz da vida entregando as medalhas pros jogadores debaixo de um toró pra ter uma ideia da alegria dos croatas.

E depois da Copa teve o quê? Eleição. E o povo tava como? Tava com o sangue nos olhos. Amizades foram desfeitas, relacionamentos acabaram, irmão se virou contra irmão, pai contra filho e nos grupos de família tinha tudo menos mensagem de bom dia. A porteira das fake news foi aberta e finalmente a internet, na verdade o Whatsapp, mostrou o seu poder de espalhar informação. E o Facebook? O Facebook virou uma terra de ninguém tão grande que nem a Mulher Maravilha topa entrar lá (fica aí a referência pra quem pegou).

Mas nem só de briga se fez a eleição desse ano. Junto com todas as coisas anteriormente listadas temos o cara que realmente surpreendeu durante o pleito eleitoral. Não sabe quem é?

Cabo Daciolo é um dos memes do ano, um dos melhores memes do ano. Com toda a sua narrativa sobre revelações divinas, perseguição dos Iluminati e comentários de um nível altíssimo de acidez, nosso compadre Daciolo conseguiu uma quantidade de votos que ninguém esperava que ele teria, superando grandes nomes da política nacional que tinham muito mais tempo de televisão e gastaram infinitamente mais grana.

Falando em votação, não podemos esquecer do cara que venceu o pleito eleitoral. Bolsonaro, o cara mais controverso já eleito desde a redemocratização desta terra verde e amarela. Digo controverso por causa de todo o barulho que ele gerou, contra e a favor dele, sem nem começar a governar nada. Mas não é hoje que a gente vai falar dele por aqui, na verdade nem sei se um dia a gente vai. Já falaram tanto dele em 2018 que eu não só não tenho muito o que dizer como também tô meio farto desse assunto.

Em 2018 também rolou o incêndio do Museu Nacional que, não só escancarou o descaso com que os nossos museus, e por que não dizer nossa História, são tratados, mas também gerou aquele prejuízo sem tamanho pro patrimônio histórico da humanidade. Também não podemos esquecer daquele que deve ser o último casamento real pelas próximas décadas. O principe Harry seguiu o exemplo do pai e do irmão e casou com uma plebeia. Obviamente a plebeia da vez, a atriz Meghan Markle, não é nenhuma pobre lascada e tem tudo pra virar uma versão mais bronzeada de Lady Di.

Como em todos os anos, muitos nomes de peso deixaram o mundo nos últimos doze meses. Na TV tivemos a partida de dois ícones do entretenimento infantil: Simon Shelton Barnes, o Tinky Winky dos Teletubbies, e Stefán Karl Stefánsson, o  vilão Robbie Rotten de Lazy Town. Além deles tivemos o falecimento de Gil Gomes, Graça Araújo, um dos principais nomes do jornalismo pernambucano, e de um dos caras mais criativos que já trabalhou na produção de um desenho animado, Stephen Hillenburg, o criador de Bob Esponja. Por aqui também nos despedimos do cara que provavelmente mais fez o papel de Jesus no mundo, José Pimentel. No mundo da música perdemos Aretha Franklin, Carlos Eduardo Miranda, um dos maiores produtores musicais e um dos jurados mais icônicos da televisão brasileira, Joe Jackson, pai de Michael Jackson e uma das figuras mais controversas da história da música americana, e por último, mas não menos importante, temos Mr. Catra.

A galera que gosta de quadrinhos lamentou a partida da dupla que criou o amigão da vizinhança. Steve Ditko e Stan Lee, apesar de há muito separados, partiram no mesmo ano para a eternidade. Os dois juntos criaram um dos super-heróis mais queridos do público, o Homem-Aranha e Stan Lee junto com vários outros artistas criou o resto do universo Marvel e de quebra deu aquela revolucionada no mercado de quadrinhos americano. De uns tempos pra cá ele só vinha revolucionando o mundo das participações especiais em filmes com personagens Marvel

Em 2018 também demos adeus a Stephen Hawking, um dos poucos físicos famosos que também era famoso fora do meio da física. Billy Graham, um dos maiores nomes do protestantismo norte americano e ex-conselheiro de um monte de presidente dos Estados Unidos. Fechando a lista temos a vereadora Marielle Franco.

Esse ano que passou foi um ano meio esquisito. Não consigo dizer que de fato foi um ano ruim, já que dentre as desgraças que saltam aos nossos olhos sempre estão as pequenas alegrias, os momentos preciosos e as conquistas que só tem valor pra quem foi lá e fez. Os sorrisos entre lágrimas, o mal previsível e o bem inesperado ou só a satisfação de ver o tempo passar por nós sem nada nos fazer.

Não dá pra saber o que 2019 vai ser, mas dá pra começar a imaginar… E pra compor a trilha sonora desse momento de reflexão eu deixo vocês com o hit supremo do ano de 2018.

Feliz ano novo e até 2019.

 

“Hoje Tem Jogo do Brasil”

“Hoje tem jogo do Brasil”. Essa é uma frase que circula pela boca de vários seres humanos ao longo do ano, mas de quatro em quatro ela atinge o ápice do seu poder. Porque só durante a Copa do Mundo o jogo da seleção brasileira consegue ser alguma coisa.

Boa parte do Brasil tem uma relação de amor e ódio com a Seleção Brasileira de Futebol. Seja por ter testemunhado na infância a conquista de algum título importante, seja por ser realmente apaixonado por futebol ou simplesmente torcer pelo Brasil em qualquer coisa que tenha um brasileiro, o motivo do amor é tão variado quanto os motivos do ódio. Já que normalmente os dois sentimentos não só se alternam, mas também acabam coexistindo. Afinal, o que é torcer senão experimentar os maiores extremos do espectro emocional humano?

Nem preciso dizer que pra quem torce a Copa é uma espécie de carnaval. E olha que eu nem tô falando dos que viajam pra ver a Copa in loco. Tal qual o folião antes do reinado de Momo, o torcedor inicia uma preparação quase ritualística que vai desde acompanhar o sorteio dos grupos, passando por completar o álbum de figurinhas, por comprar uma TV nova, até adquirir a superfaturada camisa da Seleção, muitos ainda tão usando a mesma de 2006 já que não houve atualização no número de estrelas desde então. Eis que a Copa começa, o Brasil só joga sei lá quando, mas o torcedor já está de olho nos possíveis adversários das próximas fases e torcendo pelo tropeço daqueles que foram carrascos do Brazéu em Copas passadas. Fora que três jogos por dia durante algumas semanas é o sonho de todo fã de futebol.

Eis que chega o dia do jogo do Brasil. Não se fala de outra coisa. Só se fala da logística pré-jogo: vai ter folga? Vai rolar só uma parada e depois todo mundo volta? Vai fechar ou não? Tem coisa pra comprar antes do jogo? Vai ver o jogo na casa de quem?

Boa parte dessas perguntas não vai ter resposta, a única certeza é que na hora do jogo (quase) tudo vai parar. O próprio Planeta Terra pararia se não fosse plano se tivesse um BR lá girando a manivela da rotação/translação. Afinal o Brasil está jogando e mais do que decidir o título mundial, ele está decidindo a existência da próxima folga.


A Copa do Mundo consegue unir duas das coisas preferidas dos brasileiros: folga e ganhar dos outros países. Se a folga acontecer pra assistir o Brasil ganhar dos outros países melhor ainda. E quanto mais a Seleção ganha, mais folga tem pra poder ver a Seleção ganhar mais e se ganhar tudo pode ser que role um feriado maroto que nem lá em 2002.

É claro que existe uma parcela da população que não tá nem aí (e nem tá chegando) pra Copa, pro jogo, pra Seleção ou pra qualquer um dos seus jogadores. Eu sou um dos que prefere mil vezes assistir o filme do Pelé, mas enquanto eu não for o último ser humano na face da Terra o jogo do Brasil vai mexer com a minha vida. Seja pelo barulho dos vizinhos, seja pelo assunto dominar todas as conversas ou pelo fato de ter gente com quem eu me importo que se importa de ver o jogo. Mas principalmente por causa do nosso querido Canarinho Pistola.

Melhor mascote de todos os tempos.

 

Star Wars Episódio VIII: Jedi Não Tem Plural

Fim do ano tá aí e com ele mais um filme da mais querida franquia do cinema. Sim, cara criança leitora, estou falando de mais um Star Wars. Dessa vez temos o oitavo episódio da série principal de filmes que atende pelo sugestivo título de Os Últimos Jedi. Nem preciso dizer que uma infinidade de fãs ansiosos rumaram, e ainda estão rumando, pros cinemas sedentos pelo mais novo capítulo da história de Rey, Finn, Poe e aquela galerinha do barulho que apronta altas confusões pra livrar a galáxia muito muito distante das garras nefastas da Primeira Ordem. O engraçado foi o tamanho do barulho que esse filme conseguiu criar.

Se você ainda não viu, não se preocupe que não vai ter spoiler, se você já viu, é bem possível que você concorde com boa parte do que eu vou falar aqui. Preparados? Então se segure porque vamos saltar direto no meio dessa confusão toda.


Os Últimos Jedi literalmente rachou a base de fãs de Star Wars no meio. Tudo bem que o mundo anda bem polarizado ultimamente, mas dessa vez a galera conseguiu se superar. Até petição online pra que esse filme fosse eliminado da cronologia canônica fizeram. Mas por que será que isso aconteceu? Será que foi culpa do diretor? Será que isso foi culpa do público? Será que foi culpa do governo golpista, já que antes não tinha fã de Star Wars dividido? Será que foi culpa dos porgs?

Os Últimos Jedi é principalmente sobre aprendizado e descoberta. Inclusive essa é a motivação principal de Rey ao buscar Luke Skywalker, ela quer e precisa de um mestre, alguém que mostre como ela deve usar os seus poderes recém descobertos. Nem todos os personagens têm essa mesma motivação, mas o resultado acaba sendo parecido para todos. Mas esse aprendizado não vem de graça. Os Últimos Jedi também é sobre fracasso, tentativa e erro, aprendizado através da falha, e eles se mostram professores melhores do que qualquer Jedi ou Sith jamais foi. Se no Episódio VII os nossos protagonistas nos mostraram quem eles eram, no Episódio VIII eles descobriram o que precisam se tornar e de quebra ainda trilharam boa parte do caminho que os levará até lá. E talvez seja essa uma parte boa do problema.

Uma das coisas que esse filme faz muito é quebrar as expectativas do espectador. Você ainda não viu o filme? É bem provável que boa parte do que você está esperando não aconteça. Se você já viu o filme, é bem provável que tenha tido sua expectativa quebrada umas duas ou três vezes pelo menos. E o principal de tudo é que, depois de tudo que rolou, não dá pra ter a menor ideia do que vai rolar no Episódio IX. E eu nem falo isso por causa da forma como o filme termina, falo isso por causa da forma em que tudo que parecia ter sido “prometido” em O Despertar da Força foi deixado de lado e no lugar disso veio um monte de coisa que muita gente não esperava. E particularmente eu acho isso tudo uma maravilha.

Tendo esclarecido os possíveis motivos de tanta treta entre os fãs, chegou o momento de deixar a racionalidade de lado e falar de forma mais passional. A partir de agora vou deixar de lado as análises e deixar o coração de fã bater no teclado.

É impossível pra mim pensar no Episódio VIII sem me empolgar. O visual do filme é inacreditável, a guerra nas estrelas nunca foi tão linda e Poe Dameron pilotando seu X-Wing só não é a poesia mais bonita escrita no ano de 2017 por causa de uma cena ne destruição em preto e branco que fez o cinema inteiro prender a respiração. Luke, em sua versão velha e acabada, não atendeu boa parte das minhas expectativas, mas não me decepcionou em nada. E os personagens novos? Almirante Holdo entrou com tudo na lista dos comandantes rebeldes mais memoráveis e DJ faz jus a toda tradição de trapaceiros da saga e rouba a cena em todos os momentos que aparece, mas nenhum deles conseguiu arrebatar meu coração como Rose fez. Saí do cinema desejando que Rose estivesse no Rogue One, e no Episódio IV e no Episódio V e no VI ou em qualquer outro.


Só que nada disso foi o melhor do filme. Mais do que qualquer mocinho ou bandido, qualquer Jedi velho ou fora da lei carismático. Dá pra discordar sobre tudo, menos que esse filme foi a melhor participação dela.


Leia, antes princesa e agora general, nos fez sentir ainda mais pela partida precoce de Carrie Fisher, exatamente um ano atrás. Ela não é só uma figura inspiradora, uma verdadeira líder para todos que estão ao seu redor. A última princesa de Alderaan é a legítima herdeira da Aliança Rebelde. Como líder da Resistência ela trata de ensinar pros seus companheiros mais novos como o coração de um verdadeiro rebelde deve ser. Lembrar a todos que rebeliões são construídas com base na esperança. A parte ruim de tudo isso é que não veremos essa líder tão excepcional na conclusão dessa trilogia. Uma despedida digna da grandeza dessa personagem.

O Episódio VIII veio e logo vai passar, deixando apenas a curiosidade de saber como vai ser o final dessa história, mas isso só vai rolar no longínquo futuro de 2019. Enquanto o futuro não chega o assunto de Star Wars fica por aqui. Até a próxima e que a Força esteja com você… Sempre.

2017, 75 Anos e 285 Textos

Dezembro. Ano terminando, a internet já tá cheia de gente falando de uva passa e a voz de Simone já pode ser ouvida nos mais diversos estabelecimentos do Brasil. Juntamente com o final de ano temos algumas pautas prontas alguns posts tradicionais deste querido blog. Provavelmente o mais legal deles seja o post que comemora os 75 anos de coisas diversas. Normalmente ele sai em um post com a numeração terminada em 5, mas como o 283 foi uma homenagem motivada por uma fatalidade, eu vou dar uma roubada e dizer que esse aqui é o post 285 que vale.

Começando, como sempre, com a ala musical da coisa temos os 75 anos de algumas moças já falecidas, Nara Leão, a musa da Bossa Nova, Celly Campello, a moça que tomava banho de lua e pedia pro Cupido deixar ela em paz, Clara Nunes, a primeira cantora a ter um disco com mais de 100 mil cópias vendidas. Passando pra ala masculina dos defuntos temos Ronnie James Dio, o cara que cantava Holy Diver, e o cara que minha mãe parafraseia pra me lembrar de acender os faróis na estrada, Tim Maia. Ainda nessa ala falecida temos duas vítimas da maldição dos 27 anos, Brian Jones, membro fundador dos Rolling Stones, e um dos guitarristas mais importantes de todos os tempos, Jimi Hendrix. Passando rapidamente pra parte da galera viva pra fechar logo esse tópico temos Paulinho da Viola, Milton Nascimento, Caetano, o Veloso, e seu brother Gilberto Gil. Juntamente com eles temos o possívelmente falecido Beatle Paul McCartney e Jorge Ben Jor.

Na parte de cinema abrimos os trabalhos com os 75 anos de Bambi. Sim, você não leu errado, faz 75 que a mãe do Bambi morreu. Também temos Casablanca, um clássico do cinema que provavelmente é a única coisa além de Bambi que eu reconheço da lista da Wikipédia. Na lista de personalidades do cinema que estão completando 75 anos temos Martin Scorsese e Harrison Ford, conhecido principalmente como Han Solo ou Indiana Jones.

Na última das categorias tradicionais temos os personagens de histórias em quadrinhos. Esse ano não tem muita gente, mas tem umas coisas interessantes. O primeiro da lista é mais um vilão do Batema, o Duas-Caras, que ficou bem famoso por causa do filme lá que tinha o Coringa Heath Ledger. Juntamente com ele temos Zé Carioca nos quadrinhos da Disney e a primeira edição do título solo da Mulher Maravilha, que trouxe uma série de personagens que apareceram no filme dela e que estão completando 75 anos em 2017, tais como Doutora Veneno e Etta Candy.

Mais um post de 75 anos se foi. Ele é só mais um lembrete de como 2017 tá perto do fim. Enquanto contamos regressivamente e riscamos compulsivamente os dias do calendário, lembramos desse ano e de tudo que esperamos dele. Confesso que esperava bem menos do que recebi e bem mais do que eu ofereci, mas isso é coisa pra outro dia.

Meio Cagada Essa Liga Aí

Quando os filmes baseados em quadrinhos de super-herói deixaram de ser um projeto de risco e Hollywood percebeu que as capas e as máscaras eram quase garantia de uma bilheteria boa, lá na metade pro fim da primeira década dos anos 2000, um questionamento foi levantado por muitos fãs de quadrinhos: “e o filme da Liga da Justiça?”. A Marvel começou a montar o que culminaria o primeiro filme dos Vingadores e a continuaram perguntando “e o filme da Liga da Justiça?”. Saiu Homem de Aço, o último filme solo do Superman, e mais gente começou a perguntar “cadê o filme da Liga?”. Eis que anunciam o infame Batman vs. Superman como o filme que serviria como um prelúdio pro filme da Liga e não muito tempo depois anunciaram 2017 como o ano em que finalmente veríamos a maior equipe de heróis de todos os tempos na tela grande. Aí veio BvS e todo mundo ficou com um pé atrás, pensaram que tava tudo perdido e que o filme da Liga ia ser um belo pedaço de bolo fecal. Foi aí que veio o filme dela.

O filme da Mulher Maravilha, apesar de não ser a oitava maravilha (trocadilho não intencional) do mundo, deu esperança de pelo menos ver um clima mais parecido com das histórias em quadrinhos do que os filmes que vieram antes. Só que nem tudo na vida são flores e a parada começou a desandar.

Não é de hoje que a Warner Bros. faz o favor de dificultar a vida de quem trabalha com os filmes da DC. Rolou isso em BvS, rolou isso naquela beleza que é o Esquadrão Suicida. Só que dessa vez a coisa foi pior. Por causa de uma tragédia familiar, o visionário diretor Zack Snyder acabou pulando fora da produção e foi substituído por Joss Whedon, também conhecido como o diretor de Vingadores 1 e 2. Se você estava entre as pessoas que pensaram que isso resultaria numa coisa boa, é bem provável que agora você já tenha reconhecido que se enganou.

Liga da Justiça tem uma série de problemas, mas de longe os maiores problemas do filme são por causa de coisas que rolaram fora do filme. Troca de diretor, refilmagem, Super Homem com bigode apagado digitalmente e pra completar ainda reduziram em pelo menos meia hora o tempo do longa, o resultado disso foi um número meio absurdo de cenas que apareceram no trailer e morreram na mesa do editor. O desenvolvimento dos personagens e até o ritmo da história sofreram muito com a redução na duração, sem contar que tem algumas coisas que ficaram meio estranhas de um jeito que eu não sei bem explicar, muito provavelmente por causa da troca do diretor e uma mistureba do que foi filmado antes e depois. A história do filme não é lá essas coisas, como na maioria dos filmes de herói, mas ela seria bem mais legal se o vilão não fosse meio cagado.

Liga da Justiça não só introduziu o Flash, o Ciborgue e o Aquaman no atual  universo cinematográfico da DC, também introduziu os Novos Deuses através da participação do Lobo das Estepes e sua legião de parademônios que queriam destruir a Terra em nome de Darkseid. Infelizmente a motivação do nosso amigo precisa ser deduzida com base em algumas dicas que o filme dá e acaba que a situação lá do cataclisma que o Lobo das Estepes provoca oferece bem mais risco do que ele mesmo.

A caracterização dos personagens foi bem menos problemática do que nos outros filmes. Apesar de não gostar muito do Batema piadista, achar que eles deviam ter puxado mais coisa da Mulher Maravilha de Patty Jenkins pra Mulher Maravilha da Liga e estranhar um pouco o Flash. Temos um Superman sorrindo no meio da porradaria, um Aquaman menos problemático do que eu imaginava e um Ciborgue que só não foi melhor por falta de tempo de tela.

Infelizmente o filme da Liga da Justiça não foi essa Coca-Cola toda. Sem Lanterna Verde e sem Caçador de Marte, essa equipe tá um pouco longe dos meus sonhos pra Liga no cinema, mas acho que podia ter sido bem pior. O futuro da Liga no Cinema me parece promissor o suficiente pra olhar pra frente um pouco mais esperançoso. Acho que na próxima eles conseguem.

Adeus, Aila

Em agosto de 2015 foi publicado aqui um texto que contava sobre uma conversa que tive com uma amiga minha. Nessa conversa a minha amiga falou sobre uma amiga dela, por um acaso era o mesmo nome de uma personagem de um jogo bem famoso. Apresentei a personagem pra minha amiga, ela gostou e disse que faria o favor de apresenta-la à sua xará. Foi a primeira vez que eu ouvi falar de Aila.

Infelizmente nunca tive o prazer de ser apresentado a Aila, mas de certa forma ela se tornou uma espécie de amiga do Cachorros de Bikini. Não sei o quanto ela acompanhou das publicações, mas uma ou outra curtida apareceram ao longo desses mais de dois anos. Infelizmente hoje, exatamente quando o relógio marcava 01:16 eu recebi a mensagem que me fez sair do jejum de publicações e publicar numa segunda-feira algo que não é um conto. A mensagem foi enviada pela mesma amiga que apresentou Aila ao Cachorros de Bikini. Apenas duas palavras que me acertaram com força:

“Aila morreu”.

E o mínimo que devemos a ela é uma justa homenagem.

“Luminosos seres somos nós, não essa rude matéria”, disse uma vez um personagem verde em um filme famosos. Eu posso dizer sem medo de errar que poucos seres tão luminosos quanto Aila enfrentaram uma matéria tão rude. Ela foi traída, ferida e desafiada pelo próprio corpo ao longo de anos. Caiu em armadilhas armadas pela própria carne e dormiu com o inimigo por noites incontáveis. Lutou com mais força e fé do que um exército de fanáticos, enfrentou monstros piores do que qualquer herói mitológico e tempestades mais fortes do que qualquer ilha tropical. Pessoas tidas como melhores teriam desistido bem antes… Eu com certeza teria desistido bem antes… Talvez você tivesse desistido bem antes, mas Aila não fez isso, lutou até o final. Creio que mesmo no final seu espírito ainda estava forte, mas a rude matéria não foi tão forte assim.

“Luminosos seres somos nós, mas apenas recipientes temporários nossos corpos são”, disse em outra ocasião o mesmo personagem verde. Temporário. Não fomos feitos para permanecer, nosso breve tempo neste mundo já está contado e não sabemos bem quanto nos falta. O tempo restante de Aila foi contado várias vezes e em praticamente todas elas as contas estavam erradas. Não sei se passar por uma luta tão longa foi o melhor, mas esse é o pensamento de alguém bem menos determinado e muito menos corajoso. Não conheci a força de Aila, assim como nunca ouvi a forma como ela falaria meu nome ou se de fato nos daríamos bem se houvesse a oportunidade de convivermos. Não estive com ela nas horas ruins e em nenhuma das boas, não tenho nada na memória além do nome e dos relatos resumidos que chegaram até mim falando de sua luta e de sua dor. Mas há outros que não só se lembram, mas que nunca esquecerão.

Meu coração e meus sentimentos estão com aqueles que se lembrarão de Aila e que lembrarão deste dia. Creio que com o fim da longa batalha ela pôde finalmente descansar. Creio que ela está em um lugar onde toda a força que ela teve não será mais necessária. Creio que finalmente ela não precisará mais lutar. Infelizmente nunca pude dar um “oi”, só me resta dar “adeus”.

Adeus, Aila.

É, Parece que Deu Merda

Essa semana eu estava parado no sinal quando recebi um jornal distribuído gratuitamente aos motoristas. Passei rapidamente a vista nos destaques da capa e me deparei com a seguinte manchete:

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Imediatamente eu pensei:

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Normalmente eu não comento de política por aqui e muito menos sobre coisas tão sérias quanto, mas dessa vez não vai ter como.

Henrique Meirelles é o atual Ministro da Fazenda. Ele já foi presidente do Banco Central e tem um currículo impressionante. Ao contrário de muita gente que entra pra ser ministro de qualquer coisa no Brasil, esse cara é um dos poucos que parece saber o que está fazendo. Se você não concorda muito com as decisões do cara, vai concordar comigo que o cara tem, pelo menos, um currículo compatível com o cargo que ele exerce.

Um belo dia esse cara manda um vídeo pra galera da Assembléia de Deus pedindo orações pela economia. Do nada pouco que eu pesquisei, Henrique Meirelles não é um membro da Assembléia. Apesar de ter uma boa relação com a instituição, nas matérias que eu li a religião dele não é citada em momento algum. Aí o cara aparece abertamente pedindo orações pela economia. Ele não comentou com a tia dele que vai pro círculo de oração que ela colocasse o Brasil na lista de pedidos de oração. Ele não pediu isso pelo Whatsapp pro pastor que é brother dele. Ele mandou um vídeo convocando milhares, talvez milhões de pessoas, para uma campanha de oração em prol da economia do Brasil que vai durar o mês de outubro inteiro. Eu sou um cara religioso, cristão protestante, evangélico, crente ou, como diriam alguns, idiota bitolado. Eu acredito no poder da oração e que a fé é uma coisa muito poderosa, mas também sei que quem não é religioso acaba encarando isso como um último recurso. Deus é o último recurso de muita gente, inclusive de alguns religiosos, e quando você vê um cara do quilate do Ministro da Fazenda apelando pra intervenção divina não tem como pensar outra coisa. Se apelou é porque deu merda pra valer.

Merda acontece. Essa é, provavelmente, uma das poucas verdades aceitas por todas as pessoas. Acontece, sempre aconteceu e continuará acontecendo. Cabe ressaltar que é bem provável que a humanidade seja extinta depois da maior merda de todos os tempos. Normalmente é por causa dela que a fé das pessoas costuma aparecer, é por causa dela que as pessoas prometem coisas que não podem cumprir e é por causa dela que algumas das mudanças mais importantes acontecem na nossa vida. Então lembre-se, criança leitora, se aquele seu amigo que não sabe nem com quantas letras se escreve Deus começou a apelar por intervenção divina, saiba que deu merda pra valer.   

Maiara e Maraisa de Bikini

Mais ou menos um ano e meio atrás eu publiquei neste mesmo blog um post sobre como um monte de gente chegava, e ainda chega, no Cachorros procurando por Maísa de biquíni, e todas as variações possíveis disso, no Google. Tirando uma ou outra busca mais ou menos exótica, pensava eu que a única busca por celebridades em trajes de banho que acabaria nestas páginas azuladas seria essa. Mais uma vez comprovei que eu não sei nada sobre nada. Claro que eu ainda quero falar um pouco mais de Maísa de biquine, mas não hoje.

Esses dias estava passeando pela área de administração do Cachorros de Bikini quando vi duas coisas bem curiosas. A primeira é que alguém chegou por aqui procurando por fotos pornográficas, não sei como, mas chegou. A segunda é que algum ser humano conseguiu encontrar este humilde blog procurando no Google pelo seguinte assunto:

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Imediatamente a minha reação foi:

Hillary

Entendo a curiosidade que alguns têm em ver algum artista em roupas, digamos, mais leves. Principalmente quando esse artista em questão não é uma adolescente que nem nossa amiga Maísa. Depois que a cabeça voltou pro raciocínio regular comecei a pensar no quanto a pessoa teve que se esforçar pra chegar aqui procurando por “maiara & maraisa en bikini”. Aí fui ver o quanto de trabalho uma pessoa precisa ter pra chegar no Cachorros de Bikini com essa mesma busca. Você deve imaginar o tamanho da surpresa quando eu vi isso aqui:

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Não sei o quanto o Google otimiza minhas buscas, mas lá estamos nós na SEGUNDA página de pesquisa. Testei fazer o mesmo com a navegação no privado e o resultado não foi muito diferente. Por fim chego à duas possíveis conclusões: ou não existe em lugar algum da internet alguma página que coloque no mesmo lugar as palavras “maiara”, “maraisa” e “bikini”, ou a gama de assuntos por aqui tá tão variada que daqui a pouco qualquer busca que tenha “bikini” no meio vai acabar aqui.

Para aqueles que vão chegar aqui por causa do biquíni de Maiara e Maraisa vai o meu muito obrigado. Para aqueles que ainda vão chegar procurando alguma outra fulana em trajes menores eu digo, sejam bem vindos… E para aqueles que querem saber mais sobre Maísa de biquíni eu digo que esperem até a semana que vem.

 

A Soneca do Despertador

Eu nunca fui uma pessoa de dormir demais. Tirando casos em que o cansaço atinge níveis muito elevados ou onde as horas de sono são muito reduzidas, perder a hora é algo que muito dificilmente acontece comigo. Justamente por isso eu tenho uma grande dificuldade de entender aquelas pessoas que sempre perdem a hora, que tem uma dificuldade extrema pra acordar ou que saem de casa, mas só se consideram acordados horas depois. Se você se encaixa em algumas dessas categorias, esse texto foi feito pra você.

Desde tempos antigos o ser humano se utiliza de sinais para despertar. Os raios do sol ou o canto do galo servem de alarme faz algumas centenas ou milhares de anos. Com o avanço da tecnologia o homem resolveu usar o relógio como base para os aparelhos despertadores e quando os celulares se tornaram mais populares o despertador se tornou ainda mais utilizado. Só que, pra variar, o ser humano sempre desvirtua as invenções e as utiliza para o mal e com os alarmes dos celulares não seria diferente. Imagine que os relógios despertadores só conseguem despertar em um horário, já que armazenam um horário de alarme por vez, mas os celulares não possuem essa limitação. Armazenar um, dois, três ou cinco alarmes não é problema até para os mais simples dos aparelhos. E foi aí que começou a loucura.

Colocar o celular pra te acordar de manhã é algo que todo mundo faz, seja com toques calmos ou com uma sirene que anuncia o apocalipse, é raro encontrar uma pessoa, por menos dorminhoca que seja, que não se utilize desse recurso tão prático. Com mais gente usando o despertador se tornaram mais e mais comuns os casos de gente passando direto por cima do alarme e acordando bem depois do pobre celular ter desistido de tocar. É aí que a engenhosidade humana entra. Já que não existe limite de armazenamento de alarmes, por que não colocar alguns vários alarmes em sequência?

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Já vi gente que coloca dois, três e até mais alarmes com intervalos variados entre si. Muitos deles servem só pra lembrar quanto tempo faz que o preguiçoso tá enrolando pra levantar da cama, mas outros são verdadeiros procedimentos de segurança, pra garantir que aquele ser humano acorde dentro do limite de tolerância do horário. Só que algumas dessas pessoas possuem capacidades sonâmbulas de manipular os objetos e aí entra a função mais controversa dos despertadores: a soneca.

Só dá pra fazer duas coisas quando o celular alarma, desligar o alarme ou ativar a função “soneca”, que faz o alarme ser repetido depois de alguns minutos. Quando a pessoa escuta o alarme, mas não acorda, a coisa mais fácil de acontecer é que ela desligue o alarme e volte a dormir. Até um tempo desses isso me parecia meio absurdo, até ouvir alguns relatos de pessoas que “desligaram o alarme dormindo”. Quando a pessoa escuta o alarme e acorda, é provável que a função soneca seja ativada e a hora de acordar seja adiada em alguns minutos.

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Se você faz esse tipo de coisa e de fato cochila junto com seu celular, é melhor parar de fazer isso.

Segundo essa matéria AQUI, acordar e dormir repetidas vezes em pouco tempo é o mesmo que bater o cérebro num liquidificador. O resultado disso é taquicardia, perdas de memória, confusão mental, dores e, veja só, irritabilidade. Isso quer dizer que usar a soneca do celular pode deixar você chato, dolorido, meio senil e ainda com o coração disparado. É uma maravilha, não é mesmo?

Por isso, criança leitora, ouça os alarmes, acorde de primeira e evite todos os efeitos malditos da preguiça. Melhor acordar assustado com o primeiro alarme do que acordar sem saber que lugar é aquele depois da terceira ou quarta soneca.

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