Não é um blog sobre cachorros e bikinis

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Orlândia, Eu Te Amo

Um dia desses eu estava conversando com uma amiga minha sobre o Cachorros de Bikini e aproveitei pra pedir gentilmente que ela conseguisse algumas curtidas pra página do Facebook. De fato ela convidou uma galera pra curtir a página, mas eu não sabia que ela tinha convidado toda a lista de amigos dela, lista essa que conta com umas CINCO MIL pessoas. O resultado disso é que a grande maioria dos curtidores do Cachorros no Facebook são habitantes de Orlândia e adjacências. Por isso resolvi agradecer aos maravilhosos habitantes da cidade-jardim com uma publicação dedicada exclusivamente à esse pedaço tão maravilhoso do Brasil.

Orlândia fica no estado de São Paulo e, segundo a Wikipédia, está na região metropolitana de Ribeirão Preto. Só essa informação já mostra como essa cidade é injustiçada. Um lugar tão maravilhoso que merecia ser capital do Brasil não pode ser tratado como um reles município da região metropolitana de uma cidade qualquer. Por isso considero correto dizer que Ribeirão Preto é um município da região metropolitana de Orlândia.

Segundo dados de 2015, esse lugar lindo tem uma população de pouco mais de 42 mil habitantes e um IDH de 0,780, ocupando assim a 128ª posição no ranking nacional de desenvolvimento humano. Bem melhor do que a cidade em que eu vivo que tá na posição três mil e pouco. As temperaturas médias não costumam passar dos 29°C e as mínimas ficam na média dos 18°C, no inverno as temperaturas podem chegar perto dos 10°C. Isso quer dizer que se eu for em Orlândia vai estar frio, em qualquer momento do ano que eu chegar lá vou ficar com frio e se eu for pra lá no inverno é bem provável que eu morra de frio.

Orlândia foi fundada em 1910, recebendo seu nome em homenagem ao patrono da cidade, o Coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira. Apesar dessa figura ilustre ser responsável pela fundação desse lugar tão sensacional, a única foto que eu encontrei do Coronel que não é do tamanho de uma figurinha de chiclete é a desse cartaz aqui:

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Originalmente Orlândia fazia parte do município de Batatais e foi desmembrado do município em 1890. Depois de mudar de nome algumas vezes, Orlândia foi elevada à categoria de município 106 anos atrás. Vale lembrar que Batatais está na 350º colocação no ranking do IDH nacional e é por isso que eu digo: CHUPA, BATATAIS! Parece que o jogo virou, hein?

Além de ser um dos melhores lugares do mundo, Orlândia também é conhecida como Cidade das Avenidas, por causa das suas amplas avenidas e quem foi o idealizador desse modelo urbano? Ele mesmo, Coronel Orlando. Mais recentemente a cidade-jardim recebeu o título de Capital Nacional do Futsal, por causa das conquistas da ADC Intelli que possui um dos melhores times de futsal do universo mundo.

Pra finalizar eu quero dizer duas coisas: a primeira é muito obrigado ao povo de Orlândia pela audiência que o Cachorros de Bikini recebe de vocês. A segunda é que com esse texto estamos lançando a hashtag #ChupaBatatais, pelo simples fato de Orlândia ser muito melhor que Batatais.

Hiato de Bikini #1

A partir de hoje, 29 de Agosto do ano da graça de nosso Senhor de 2016, o Cachorros de Bikini entrará em hiato. O mês de setembro promete ser bom, mas não para a periodicidade das publicações. Diante desse quadro de total imprevisibilidade a melhor solução é me desculpar por não ter criado uma reserva de publicações para um período como esse dar uma pausa, aproveitar pra oxigenar as ideias e começar tudo de novo. Nos vemos no finalzinho de setembro ou quem sabe no comecinho de outubro. É ligeiro, quando alguém notar que eu fui já estarei de volta.

Mas Que Merda, Hein

No momento em que eu escrevo o início desse texto faz apenas um minuto que a frase do título apareceu na minha cabeça. Mais uma vez eu me pego substituindo um tema pensado há muito tempo. Mais uma vez eu me pego usando um tema que surgiu do nada, mas pela primeira vez na história eu estou substituindo um tema tão em cima da hora.

Estava eu procurando gifs pra ilustrar o post desta sexta-feira. Achei uns bem interessantes, já estava pensando em como desenvolver o assunto e nas piadas ruins que eu faria sobre isso. Foi nesse instante que minha cabeça iluminou. Olhei praquela ideia, olhei pra o que eu estava prestes a escrever, olhei pros GIFs que eu tinha juntado até então. Fiz um dois mais dois e o quatro que saiu foi provavelmente a avaliação mais sincera que eu já fiz do meu trabalho: “mas que merda, hein”.

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Como é maravilhosa a sensação de ver o tamanho da merda que você está prestes a gastar sua energia e tempo em algo que não vai dar resultado e que provavelmente seria abandonado na metade. Imagine o custo operacional, o stress e o desânimo que desistir de um post meio escrito e ter que arrumar alguma coisa menos pior pra postar e terminar o dia com o velho gosto de “é o que tem pra hoje” na boca. Mas não hoje, não hoje, querido leitor. Hoje eu vi a ideia merda ruim em sua totalidade. Eu olhei nos olhos da fera ainda em formação e assassinei a desgraçada sem dó antes que ela pudesse fazer algum mal.

Esse tipo de coisa costuma deixar algo bom. Aprendizado, experiência ou até mesmo um ponto a mais em pensamento crítico ou um sinal de que eu consigo ser imparcial na avaliação do meu próprio trabalho. No meu caso não deixou nada além desse GIF sensacional:

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A reflexão que eu deixo pra você, amado leitor, é justamente sobre o apego que temos às nossas ideias. Não se sinta mal de achar sua ideia uma bosta. Antes você achar uma bosta do que todo mundo achar no seu lugar.

Sobre O Nada

Hoje estava eu pensando sobre qual assunto o texto desta sexta-feira falaria. Depois de pensar um bocado percebi que a minha cabeça estava tão fértil quanto o solo de Cartago, mas eu não podia desistir, não poderia deixar de fazer a publicação de sexta. De fato hoje eu não tinha nada sobre o que escrever. Esse quadro desesperador peculiar fez meu cérebro começar a trabalhar.

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    Foi aí que uma ideia piscou na minha cabeça. Inspirado pelos melhores episódios do Pauta Livre News, hoje eu falaria sobre… O Nada.

    Muita gente tem uma verdadeira aversão ao nada. Nada pra ler, nada pra assistir, nada interessante na internet, nada de bom passando no cinema, nada de novo no front e o mais desagradável de todos, o nada acontece feijoada nada pra fazer. Mas havemos de convir que o nada é um dos maiores agentes de mudança do mundo. O nada é provavelmente é o fertilizante mais poderoso para as ideias. O que seria da humanidade se não existisse o nada? O que seria da humanidade se as pessoas nunca tivessem nada pra fazer? Eu acredito piamente que pelo menos metade das ideias que mais mudaram o mundo vieram de uma bela brisada.

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    Por isso, caro leitor, se uma maré inacreditável de nada te cobrir dos pés à cabeça, não encare como uma coisa negativa. Aproveite o ócio, aproveite o tédio, aproveite a brisa, aproveite o nada como a bênção divina que ele é. Aproveite enquanto pode, por que já já aparece alguma coisa e quando você se der conta o nada foi embora e você não fez nada com ele.

Acho Que Já Falei Disso

Ter um blog é uma experiência que eu classifico como, no mínimo, interessante. Mas a parte interessante da parada nem tem muita relação com a repercussão dos posts ou com os temas em si, a parte legal é justamente o que fica por trás de toda essa geração de conteúdo. A tensão de ficar sem ideia, as buscas malucas que chegam no seu site e principalmente a administração das publicações dentro da sua cabeça. Em algum momento da vida eu fiquei com medo de chegar em um ponto de não ter mais do que falar, mas hoje percebi que o perigo real é esquecer que já falei de alguma coisa.

    Tudo aconteceu por causa do Dia do Amigo. Hoje, 20 de Julho, é o Dia do Orkut Dia do Amigo e também um dia em que eu estava seco de ideia. Como em todas as vezes em que eu estou sem ideia, olhei pro calendário e pensei “vou falar sobre o Dia do Amigo”, mas não demorou nem cinco segundos pra que eu lembrasse que eu fiz um post sobre o Dia do Amigo… No ano passado. Nesse exato instante me bateu aquele velho medo. Hoje eu lembrei, mas e se eu não conseguir lembrar todas as vezes?

    Contando com esta presente publicação, o Cachorros de Bikini publicou 155 posts. 102 desses posts pertencem à categoria “Crônicas e Similares”, onde eu publico textos sobre assuntos variados como este aqui. O blog tem um ano, ainda rola de lembrar mais ou menos dos principais assuntos publicados, mas já já o Cachorros vai ter dois, três quatro anos e esses 102 vão virar 204, 306, 408. E o que dizer da cabeça do autor do blog, conhecido internacionalmente como “eu”? Esse ser humano que, apesar de um nível relativamente satisfatório de inteligência, consegue se mostrar um verdadeiro quadrúpede em alguns momentos da vida. Como um indivíduo desse vai evitar esses momentos caducos da vida blogueira?

    Eu simplesmente não faço a mínima ideia de como vai ser. Se não acontecer, bom, se acontecer… Sei lá, sempre vai ter alguém que nunca me viu falando sobre aquilo, alguma opinião minha que mudou ou até mesmo alguma coisa que merece mais um ou outro parágrafo. Fico imaginando que não vai ser muito difícil ver alguma coisa repetida por aqui. Se eu ficar velho escrevendo nesse blog é certeza que isso vai rolar, mas aí eu vou ter uma desculpa. Afinal, velho gosta de repetir assunto, provavelmente eu não fugirei à regra.

Hoje Não É Dia do Rock

13 de Julho, conhecido como a última quarta-feira, foi o Dia Mundial do Rock. Eu não fiz um post alusivo ao assunto por que eu esqueci completamente e tava com vontade de falar de Life is Strange por que eu já tinha feito um no ano passado. A parte mais legal desse texto é que ele foi publicado no dia errado.

    Eu não lembro exatamente o que foi, mas no ano passado teve alguma coisa que me fez pensar que o Dia do Rock era comemorado em 3 de Julho e não no dia 13. Minha reação quando eu vi, exatos dez dias depois, que tinha publicado um texto sobre o Dia do Rock no dia errado foi mais ou menos essa.

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Naquela época eu nem compartilhava meus próprios textos no facebook e o número de leitores era bem menor que hoje em dia, mas foi aí que eu pensei “ano que vem eu PRECISO relatar essa experiência única com o mundo”.

Pare pra imaginar, eu fazendo um texto bem legal sobre o Dia do Rock, a primeira oportunidade que eu tive pra falar de música no meu blog recém nascido, e faço isso no dia errado. E nem dá pra disfarçar por que o texto começa assim:

“3 de Julho. Por algum motivo, que eu não faço ideia qual seja, é comemorado o Dia Mundial do Rock.”

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E ainda por cima tá mal escrito esse começo, esse Filipe é uma mula mesmo, mas como todas as coisas erradas que a gente faz na vida, esse erro gritante me fez aprender uma lição valiosa: de que adianta fazer uma besteira dessa se você não vai contar pra ninguém?

Por isso eu encerro essa postagem que tem mais figuras do que tudo com um pedido a todos que estão passando os olhos no presente texto: compartilhe suas besteiras, deixe todo mundo saber dos seus erros divertidos e principalmente se divirta com seus erros.

Disso Eu Sempre Esqueço

Memória é uma das paradas mais misteriosas que existe. A gente costuma imaginar o nosso cérebro como uma coisa parecida com nosso computador, com cada coisa no seu lugar certinho, tudo arquivado e organizado, mas tudo funciona de um jeito muito louco. E de todas as coisas do nosso cérebro a mais louca de todas é a memória.

Poucas coisas na vida são mais aleatórias do que nossa memória. Basta lembrar do tanto de coisas inúteis que vem fácil na nossa cabeça e da quantidade de coisa que a gente precisa lembrar e não lembra. Também tem aquelas coisas que lembramos, esquecemos, lembramos e esquecemos de novo em um looping maluco de esquecimento e lembrança que muitas vezes acontece ao longo de poucos minutos. Porém existe algo pior do que esquecer das coisas: nunca conseguir lembrar.

Não tem jeito, todo mundo tem alguma coisa que sempre escapa. Pagar uma conta, abastecer o carro, assinar a prova, marcar o gabarito, início do prazo, final do prazo, aniversários, datas comemorativas, consulta médica, hora do remédio, desligar alguma coisa, tirar outra da tomada e mais uma infinidade de outras miudezas cotidianas. Sempre, mas pode ter certeza que sempre tem alguma coisa que você esquece em praticamente 100% das vezes. Pode tentar o quanto quiser, pode colocar lembrete, alarme e barbante no dedo. Seu cérebro vai sempre trabalhar de forma que uma nuvem de esquecimento fique estacionada sobre aquela coisa. A seguir farei um relato pessoal para exemplificar melhor.

Quem me conhece costuma dizer que eu tenho uma memória boa. Boa parte das minhas lembranças foram sumariamente esquecidas pelos meus amigos, de modo que volta e meia parece mais que eu estou inventando a história toda. Além disso existe uma quantidade inacreditável de informação completamente inútil que eu tenho guardado na minha cabeça e sem motivo aparente o meu cérebro se recusa a me deixar esquecer. Mas eu fico pensando por qual motivo, razão ou circunstância eu sempre esqueço de colocar o efeito riscado.

O efeito riscado do WordPress é um recurso que eu particularmente gosto muito. Ele é ótimo pra dar um efeito cômico e similares. Só que toda vez que eu escrevo um post com esse efeito… Eu só lembro de colocar um tempão depois. Quando todo mundo interessado já leu e viu uma parada totalmente sem sentido escrita no meio do texto… Espero pelo menos ter lembrado de colocar os efeitos nesse aqui, por que o final que eu tinha pensado antes acabei esquecendo.

Aniversário de Bikini #1

3 de Junho de 2015. Naquela quarta-feira eu coloquei um sonho no ar. Foi naquele dia que a primeira postagem do Cachorros de Bikini foi publicada. O tempo foi passando, mais coisa foi sendo publicada e eu já estava achando uma pena não publicar um texto exatamente no dia do aniversário do blog. Aí eu olho no calendário e, graças à magia cabalística do ano bissexto, o 3 de Junho de 2016 caiu na sexta-feira…

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É engraçado pensar em como ter um blog mudou a minha vida. A responsabilidade de publicar alguma coisa três vezes na semana e a decisão de levar um projeto tão descompromissado com o máximo de seriedade acabaram transformando a minha rotina. A exemplo daqueles que vivem pra chegar na sexta-feira, os meus sete dias semanais se transformaram em três. Não é raro passar o fim de semana pensando no conto de segunda ou a terça-feira inteira pensando no texto de quarta. Preocupação com postagem que tá quase atrasando, tensão por um tema promissor estar virando um texto ruim e todos os malabarismos que eu fiz pra salvar esses textos. Tudo isso feito com a maior satisfação do mundo. Mas esse texto tá ficando muito sério. Hoje é dia de festa. Dia dos nossos queridos cachorros apagarem as velinhas e caírem com tudo pra cima do bolo.

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Um ano atrás eu escrevi “Bem Vindo ao Cachorros de Bikini”. 366 dias, 134 posts e dois hiatos depois eu me sinto exatamente do mesmo jeito. Eu ainda espero que ao entrar você deixe as coisas sérias da vida na porta e desfrute de um momento repleto das banalidades cotidianas e das coisas mais irrelevantes da vida. Ainda estamos longe de ser o melhor blog do universo, mas já somos o melhor blog com nome de caninos em roupas de banho que publica toda segunda, quarta e sexta e não tem o menor compromisso de falar sério ou de mudar a vida de ninguém. Parabéns, Cachorros de Bikini. Muitas felicidades, muitos anos de vida e todas aquelas coisas clichê que todo mundo deseja nos aniversários. Apague a vela e faça um desejo, mas não conte a ninguém ou não vai se realizar.

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Poucos

Existem algumas vantagens em ser um escritor com poucos leitores. A principal delas é que não tem muitas pessoas pra decepcionar com aquilo que você escreve.

    Não tenho certeza de quantas pessoas já leram meus textos, os poucos publicados antes e os vários publicados depois da criação do Cachorros devem ter atingido algumas poucas centenas de pessoas numa projeção muito otimista. Porém o feedback que eu recebo sobre aquilo que eu coloco no papel, ou publico por aqui, vem de um grupo bem restrito. Meus leitores regulares são todos conhecidos. Uns são amigos de longa data, outros de uma data nem tão longa assim, mas todos dedicam um pouco do seu precioso tempo pra me ajudar a escrever alguma coisa decente. Eles são poucos, são meus amigos, mas nem por isso cobram menos de mim.

    Quantas vezes eu já fui intimado a produzir mais coisas novas. Outras tantas me cobraram a publicação de um ou de outro texto ainda em fase de revisão. Fora as vezes em que eu recebo um “Esse tá legal, mas não tá melhor que aquele outro” por um texto que consumiu horas pra ser escrito e revisado ou ainda um “Essa é a melhor coisa que você escreveu” por um texto ainda inacabado. Isso sem contar os comentários do tipo “Queria que tivesse mais coisa, acabou rápido” ou o tão temido “Isso daria um livro, escreve mais”.

    Fico pensando nos escritores que vendem milhares de livros e na forma feroz como são cobrados pelos seus leitores. Muita gente pra atender e muita gente pra decepcionar. Espero o dia em que serei cobrado por desconhecidos e decepcionarei pessoas que eu nunca vi mais gordas. Enquanto não chega esse dia continuo aqui, escrevendo pros que colocam os olhos nos meus rascunhos e apontam os defeitos que eu não consigo ver. Pessoas que aguardam as versões finais como se esperassem pelo ultimo capítulo da novela. Que comentam o bom e o ruim sem reservas e reclamam dos finais que os enche de curiosidade.

    Para esses poucos eu digo: “Um dia sai”, “Falta sentar e escrever”, “Não sei o que fazer com ele no final”, “Ainda não sei como colocar no papel”, “Falta revisar”, “Escrever um livro dá muito trabalho” e por último, mas não menos importante, eu digo “Obrigado”.

Facebook de Bikini

Ontem aconteceu um dos eventos mais importantes da internet no ano de 2016. Na quinta-feira, 26 de Maio, entrou no ar a página do Cachorros de Bikini no Facebook.  A notícia, que contraria as projeções mais otimistas, pegou até os mais experientes das redes sociais desprevenidos. Foi algo tão inesperado que nem Zuckerberg viu essa chegando.

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    Quando eu comecei o blog eu sabia que em algum momento ele iria pras redes sociais. Compartilhar as postagens e pedir pros amigos fazerem o mesmo deu algum resultado, mas em algum momento isso precisaria passar para o próximo nível. Depois de procrastinar pra caramba planejar muito resolvi colocar o plano em prática. Consegui alguém pra fazer uma imagem de capa e foi só ela chegar que eu fiz a página. Só que nesse intervalo de tempo entre receber a ilustração da capa e colocar a página no ar eu notei uma parada muito importante: eu não sei mexer na bexiga do Facebook.

    Sem exagero nenhum, o máximo de coisa que eu já fiz na cria de Zuckerberg foi configurar a privacidade das postagens e só. Diante dessa informação não é difícil acreditar que eu não tenho a menor ideia do que eu estou fazendo. Toda a experiência em redes sociais que está no meu currículo se resume a curtir uma página e em um belo dia virar administrador dela, e isso já aconteceu umas três vezes. Em uma delas eu nem conheço o dono da página, acabei virando administrador só por que estava lá junto com a meia dúzia de pessoas que curtia a página no começo. A prova final da minha inaptidão pra isso foi a dificuldade de criar a maldita página.

    Criar páginas no Facebook é simples e intuitivo. Não é difícil de mexer, mas é praticamente impossível achar uma categoria certa pra sua página se seu site for um blog pessoal. Depois de rodar por todas elas acabei me conformando em colocar a página na categoria “Site”. Nem vou falar sobre o desastre que foi escolher o público alvo da página pra minimizar a vergonha que eu já estou passando.

    Pra terminar vou agradecer primeiramente ao pessoal da Quadro a Quadro que fez essa ilustração maravilhosa pra capa da página. Agradeço a todos os amigos que aceitaram o convite de deixar seu like na página, principalmente aos que estão fazendo campanha pra conseguir mais gente pra curtir a página, agradeço muito a você que nunca nem me viu e de alguma forma chegou aqui pra ler esse post, mas o maior agradecimento vai pra Mark Zuckerberg. Muito obrigado, Mark, sem você nada disso seria possível.

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