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Eu, Você e Pokémon Go

    Acho que faz quase um ano que foi anunciado o Pokémon Go. Lembro que quando eu vi essa notícia a minha reação foi mais ou menos essa.

Hillary

    Lembro de ter pensado “ok, é um Pokémon pra quem não joga Pokémon”. Lembro de ter pensado que ninguém devia ter achado essa história de Pokémon pra celular grandes coisas. Aos poucos percebi que eu estava errado, um comentário aqui, uma notícia ali e não demorou muito pra ter um monte de gente em efervescência falando como ia ser legal, não vou precisar comprar um vídeo game pra jogar Pokémon maravilha da tecnologia e derivados. Foi então que eu notei que muita gente, mas muita gente mesmo queria jogar Pokémon Go.

    Antes de continuar devo abrir um parênteses. Eu me considero um fã dos jogos Pokémon. Já gastei algumas centenas de horas da minha vida jogando Pokémon, ou seja, qualquer palavra desse texto está totalmente desprovida de qualquer tipo de ódio por Pikachu e seus amigos. Sigamos com o tema.

    Pokémon Go é a confirmação da minha teoria de que Pokémon é uma doença. Se o vírus dele te infectar é pra vida toda. Mesmo depois de um, dois, dez, quinze anos sem nem ver um Pikachu na sua frente, basta o mínimo de interação com qualquer coisa relacionada a esses bichos malditos maravilhosos que tudo volta com força. Se não acredita basta dar uma sacada nesse infográfico divulgado esses dias e que eu roubei lá do site Pokémon Blast News.

imagem traduzida

    Praticamente metade dos usuários ativos acima dos 13 anos de idade tem entre 18 e 29 anos. Isso quer dizer que metade dos usuários do aplicativo eram crianças no tempo em que a febre do Pokémon pegava mais gente que dengue e zika. Uma geração inteira que teve muito pouco ou nenhum contato com os jogos da série e guardou o sentimento de o desejo de treinar seus próprios pokémons durante a vida inteira. Pessoas que eram órfãs e não sabiam, pessoas que sempre quiseram jogar uma pokébola e ver um “Gotcha!” na tela ou ter o gosto de triunfar em uma batalha difícil contra um líder de ginásio. Milhões e milhões que nunca de fato foram até o Pokémon, mas que estavam de braços abertos quando Pokémon chegou até eles. Aí você me pergunta onde eu fico nessa história toda?

    Fico aqui de boa só observando essa loucura. Qualquer dia eu faço um post só sobre como o mundo enlouqueceu por causa desse negócio, mas existe uma chance muito remota de eu jogar Pokémon Go. A curiosidade que eu tinha está sendo satisfeita pelo que eu converso com as pessoas que estão jogando. O único motivo que eu vejo pra jogar é ter muito mais gente pra batalhar interagir do que no jogo normal, mas ainda assim a novidade que me anima é novo Pokémon que sai agora em Novembro. Pokémon Go pode ser o que for, mas não tem um Sandshrew iglu.

a-sandshrew

    Já dizia o filósofo: “Temos Que Pegar”.

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  1. Rodrigo Cerveira Cittadino

    Ah, eu estou empolgado com tudo: Go e Sun & Moon. E esse sandshrew de gelo ficou incrível! *-*
    O post também está demais. Congratz de um amigo pokemaníaco! o/

  2. Bernardete

    Este jogo pega, pois até quem não viveu no tempo do pokemon é envolvido pelo entusiasmo de quem viveu esse tempo. E este filoso aí sabe tudo.

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